UM
TRIBUTO AO JUIZ FEDERAL SÉRGIO MORO.
Luiz
Carlos Nogueira
Para quem não sabe, segundo a Wikipédia, “Nasrudin (em turco:
Nasreddin Hoca, em turco otomano: نصر الدين خواجه,
em persa: خواجه نصرالدین, em árabe: نصرالدین جحا / ALA-LC: Naṣraddīn Juḥā, em urdu: ملا نصرالدین , emuzbeque: Nosiriddin Xo'ja, Nasreddīn Hodja, bósnio: Nasrudin Hodža) foi um seljúcida satírico sufi, acredita-se que
viveu e morreu durante o século XIII em Akshehir,
perto deKonya,
capital do Sultanato de Rum
Seljuk, na atual Turquia.
Ele é considerado um filósofo e sábio populista,
lembrado por suas histórias engraçadas e anedotas.
Ele aparece em milhares de histórias, às vezes espirituoso, às vezes sábio, mas
muitas vezes, também, um tolo ou o alvo de uma piada. Uma história Nasreddin
geralmente tem um humor sutil e uma natureza pedagógica. A festa
internacional de Nasreddin Hodja é celebrada entre 05-10 julho em sua cidade
natal a cada ano.
As histórias de Nasreddin são conhecidas em
todo o Oriente Médio e tocaram as culturas ao redor do mundo. Superficialmente,
a maioria das histórias de Nasreddin podem ser ditas como piadas ou anedotas de
humor. Eles são contadas e recontadas eternamente em casas de chá e
caravançarás da Ásia e podem ser ouvidos nas casas e nos rádios. Mas é inerente
a uma história de Nasreddin que pode ser entendida a vários níveis. Não é a
piada, seguido por uma moral e, geralmente, o pequeno extra que traz a
consciência do potencial místico um pouco mais sobre a forma de realização.”
Pois bem, vamos conhecer uma das
histórias de Nasrudin, na qual ele CRIOU A VERDADE.
Havia um monarca preocupado em fazer
que com as pessoas parassem de mentir, pois ele considerava que a mentira
prejudicava a convivência entre as pessoas, porque destruía a confiança entre
elas, porque sempre ocultava alguma coisa que fizeram de errado.
Assim editou leis proibindo a
mentira.
Nasrudin que visitava o reinado e
tido como sábio, foi procurado pelo rei, porque este percebeu que a sua lei não
produziu efeito algum sobre as pessoas e, portanto, queria saber como agir em
face disso.
Nasrudin então lhe disse que: as leis
não poderiam tornar as pessoas melhores, porque estas só poderiam atingir o
estágio de serem verdadeiras, se praticassem ações que as colocassem em
sintonia com a verdade interior, que se assemelhasse apenas levemente à verdade
aparente.
Assim, seguindo a orientação de Narrudin,
o rei decidiu providenciar algo que pudesses fazer as pessoas observarem a
verdade e tornarem-se autênticas.
Como no caminho para a entrada da
cidade havia uma ponte, o rei mandou construir uma forca sobre ela, na metade
da sua extensão, de sorte que quando os portões fossem abertos ao raiar do dia,
por sua determinação ali estava o capitão da sua guarda, postado à frente do
seu pelotão de soldados, para examinar todas as pessoas que entrassem pela
referida ponte, para assim cumprir sua ordem proclamada: “Todos devem ser
interrogados e aquele que falar a verdade terá acesso ao meu reinado, mas ai
daquele que mentir, porque será enforcado”.
Como Nasrudin se fez presente para
acompanhar o resultado desse estratagema, ao ouvir a proclamação do édito do
rei — deu um passo à frente.
Surpreso o capitão da guarda lhe
interrogou: Ei! Aonde vai?
Estou caminhando para a forca! Respondeu-lhe
calmamente Nasrudin.
Não acreditamos em você! Disse-lhe o
capitão.
Pois bem, replicou Nasrudin: então se
eu estiver mentindo, enforquem-me!
Mas, mas...se o enforcarmos por estar
mentindo, faremos com que o que você disse seja verdade!
Pois é isso mesmo: agora vocês sabem
o que é a verdade: a sua verdade!
Mas não fiquemos por aí. Vamos um
pouco mais adiante. Como é a verdade do psicopata? Esses desalmados acreditam
na própria mentira...portanto, eles não precisam ser enforcados.
Agora pensem na turma dos envolvidos
nos mensalões, petrolões, eletrolões, benedezões e todos os demais “ões” do
mesmo gênero criminoso. ELES NÃO
DEVEM SER ENFORCADOS, DEVEM IR PARA A CADEIA.
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